segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Será que?



Será que?
Vale a pena forçar uma amizade,
Verdadeira e consistente,
Para tentar um amor,
Que cresce no coração de um sonhador,
Como um vírus corrói o intimo de um arquivo?

Perder uma “metade”,
Que há tempos, nunca completava,
Pode ser a gota final.
Para a mente de um libriano,
O “período das trevas” renasce com um incidente.

Um coração amargurado,
Não pensa em se apaixonar,
Repentinamente e repetidamente,
Com medo de errar.
Destruir um quebra cabeça,
Que sempre esteve inacabado.
Mas a paixão não tem química exata,
Pois, há eventos predeterminados,
Que estão além da imaginação.

A teoria da semente no tempo,
Pode ser uma arma de autodestruição,
Pois, se ela for usada indevidamente,
Há a possibilidade de ela ter um efeito contrario,
Revertido a danos ao usuário desprevenido.

O fim de uma amizade.
O inicio de algo maior.
Quais as chances de um ogro,
Vencer a competição,
Contra um príncipe,
E conseguir a mão da princesa?
A realidade não é tão simples,
Quanto dar um “PLAY” no DVD.
Usa-se o “REC” sem “PAUSE”.
Nessa longa metragem vitalícia,
Perfeição não pode ser cogitada.
Mas tudo vale a pena,
Quando a pessoa possivelmente,
Pode ser a “peça” que está faltando.

Por: Caique de Souza

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